terça-feira, 23 de julho de 2013

Feliz aniversário

Vinte dois anos e uma grande histeria, de porre com cada velinha que tenho que apagar. Será que ainda tenho amigos que vão me ligar? Os filmes não precisam mais ter finais felizes para serem vendáveis, e eu não preciso de ligações para saber o quão formidável sou... É eu sei, estou rindo também!  Chega de palavras bonitas e diga a Adriana Calcanhoto que também estou a milhares de cacos, bem no meio. Meu ano novo começa hoje, e tenho muitos comprimidos pela frente. A água vai bater na minha bunda e começarei agilmente nadar. Meu primo me chama de tia, portanto com 22 anos me sinto adulta, responsável, e digna de respeito. Parabéns pra mim, e blá blá blá blá...... 

Helen Ariane

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Crise



O rosto queima, os olhos lagrimejam e é quase impossível respirar. 
As mãos tremem, os dedos se apertam e as próprias unhas começam machucar.
Os pés, os braços se encolhem e a cabeça entre as pernas parece girar.
É tanto incomodo, mas não consigo evitar, parece me dominar, sufocar... Matar.

Helen Ariane.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Vida polida


     Todo esse tempo de dor que passei por aí, todo esse tempo eu quis cometer loucuras, derrubar meus castelos de areia e gritar bem alto sobre minha carência.  Que ingenuidade essa a minha, viciada em mudanças impossíveis e utopias desenfreadas. Talvez esse seja o meu pior defeito. Todo esse tempo de dor que passei por aí, foi bom pra aprender que o melhor remédio é a escrita e o melhor amigo é o silêncio. Não tenho paciência com pessoas, prefiro meus cachorros, eles latem, não falam asneiras e não atacam minha gastrite nervosa. Todo esse tempo de dor que passei por aí, me ensinou a valorizar o amor, meu amor de rotina. Sem rodeios, nem desculpas, apenas amor. Não existe vida sem rotina e eu não existo sem amor. Meu amor.

     Como dizia Vinicius, “é melhor ser alegre que ser triste”, então, vou sufocar toda dor e me educar, aprender a ser feliz. A vida é cruel, mas eu desisti de me preocupar, não vale uma lágrima. Entende isso? Não vale o sacrifício. Não vale a pena...  

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013



"Não adianta desperdiçar sofrimento por quem não merece. É como escrever poemas no papel higiênico e limpar o cu com os sentimentos mais nobres."

pra sempre, CAZUZA